Paixão - Cazuza

Olhinhos apertados, tristes
Por que vocês estão me olhando?
Sorrindo feito japoninha
Não pode ser só de maldade

Olhinhos azuis na flor da idade
Brilham discretos pela cidade

Escondidos em casa
Mas eu vejo na loja de doces
Mas eu vejo na praia da Barra
A minha magrela

A pele é tão branca
Que parece vela
E as mãos são grandes
E o sorriso, amarelo
E a boca é vermelha
É a bala mais bela

Olhinhos de bola de gude
Paixão impossível
Eu tenho esperança
Eu fiz o que eu pude
Ah, eu fiz o que eu pude

Olhinhos que esperam
E a gente fica louco
Sem saber por quê
Ah, olhinhos que querem
E a gente adivinha sem muita certeza

A beleza embriaga como vinho
A alma de um broto
A alma de um broto
É um susto terrível

Olhinhos de bola de gude
Paixão impossível
Eu tenho esperança
Eu fiz o que eu pude
Eu fiz o que eu pude

Tua Voz

Como ficar assim, sem te ver?
Como estar só e não te recordar?
Tua voz soa a meus ouvidos
como se fora u’a música celestial,
que me acalma, me reconforta,
me encanta e me seduz...

Tua voz tem o timbre suave
Cada nota vibra em minha alma
e me faz sonhar com delícias,
com venturas sem fim,
promete gozos sublimes,
sugere loucuras e muito mais!

Ah! Esta voz que me turva a razão,
entorpece meu juízo
e me faz irracional...
Como queria ouvi-la agora,
fazendo juras,
dizendo coisas,
em meu ouvido a sussurrar!

E você, ainda reclama da sua VIDA ?

"Talvez um dia
Os restos não estejam
Mais no chão da sua vida
Alimentando a fome
Que sente todos os dias

Talvez um dia
Seu sorriso esteja
Num prato de comida
Ganho por uma alma
Que possue, acima de tudo
Olhos de sentir
Seu valor humano
Com o coração brando
Doando de si
O que lhe foi tirado:
Amor incondicional!"

Mãe ... Meu bem maior .

Mãe, sua bondade e ternura falam-me de Deus-amor!
Mãe, você me faz sentir a vida, a beleza das cores, a harmonia, o encanto e a doçura!

Mãe, hoje quero dizer-lhe um segredo muito especial: eu a AMO!
Eu sei também que, de seu coração, brota sempre um gesto novo de amor e carinho! Você é capaz de esquecer o sofrimento e a dor para me ver feliz!

Hoje, quero fazer por você uma prece muito bonita e sincera: Meu Deus, abençoa esta criatura tão encantadora que me deu a vida. Abençoa esta mulher, amiga, minha mãe, hoje e sempre!

Mãe, você é o maior bem que eu tenho neste mundo! Olhando o céu aberto, contemplo o grande tesouro de paz, sabedoria, paciência, bondade, ternura e acolhimento que permeia o seu ser.

Você me faz crer, minha mãe, que esta vida vale a pena ser vivida, quando entregue por amor! Às vezes, quando a vida começa a ficar mais difícil, pensando em você, mãe, surge uma nova esperança e meu olhar começa a brilhar.
Você sempre espera de braços abertos o filho e a filha que precisam mais uma vez do seu aconchego, de sua compreensão e carinho, como se fosse a primeira vez.

A Próxima Vez

A Próxima Vez
(Gugu Peixoto e Gustavo Vaz)

A próxima vez que a gente se encontrar
Eu vou te dar um beijo, sem pensar, calado
A próxima vez que a gente se beijar
Eu vou querer o mundo com você, do lado

Por que não tentar comigo?
Por que querer ser seu... Amigo...
Amigo não...
Não há abrigo, não

A próxima vez que a gente se encontrar
Eu vou te dar um beijo, sem pensar, calado
A próxima vez que a gente se beijar
Eu vou querer o mundo com você, do lado

Por que não tentar comigo?
Por que querer ser seu...
Amigo não...
Não há abrigo não

A próxima vez que a gente se encontrar
Eu vou te abraçar
Vou chorar, vou morrer
Só pra te fazer sorrir (sofrer)...

Só pra te fazer sorrir...

Amanhã pode ser tarde de mais ..

Decidi que eu quero viajar, conhecer o Brasil é o mundo, pois, a vida passa em um segundo. Ninguém sabe ao certo se o tempo passa muito rápido ou nos que não aproveitamos o suficiente, por via das duvidas eu quero aproveitar o que ainda não aproveitei.


Florianópolis em tempos de sol.
Salvador em tempos de paz,
Argentina em tempos de Messi,
Amazônia em tempos de verde,
Gana em tempos de copa ..

Tempo

Sinto a dor
Um atravessar
Um aperto
A saudade

Mostra o sentido
Fechas os olhos
Vês o deserto
De momentos e sentimentos

A busca não termina
Não há nada a fazer
Continuamos na senda
A realização esconde-se

Atrás da procura
Que a encobre?
Ninguém a vê
Percebemos agora

O saber estar
Não é representar
A balada, não é cantar
Os ponteiros do relógio

Acabaram de mostrar
Os minutos passaram
As horas levaram
E os segundos asfixiaram

No tempo onde perdem as horas
Onde tudo se troca
E conta-se o tempo
Que vou gastar…